domingo, 28 de outubro de 2012

Ativ.4.3_Leituraa,reflexão e discussão sobre mídia e educação


Tecnologias na educação :  Ensinando e aprendendo com as TICs
Unidade VI - Práticas pedagógicas e Mídias Digitais
Ativ. 4.3 - Leitura, reflexão e discussão sobre mídia-educação
Cursista: Sebastião Cardoso Naves
Professoras:  - Maria da Penha P. da Silva e Leila  Debortolli Bergonci
        
       São muitas as críticas, por parte de pesquisas e estudos científicos em torno dos novos posicionamentos das mídias e das hipermídias que nos envolvem diariamente. São várias as situações em que presenciei, e muitas vezes, participei de situações de aprendizagens desfocadas da realidade que o momento tecnológico exige. Todos profissionais sabem disso. No entanto, como já argumentei em outras situações; o professor acaba sendo o único mal vilão dessa situação; ao passo que o Mec, as secretária de educação e até mesmo as escolas, só se preocupam em sobrecarregarem esses profissionais, com currículos e condições, que não contemplam essas novas tendências. Parece até mesmo, que essas próprias instituições que poderiam dar os primeiros passos, rumo à essas novas visões, matem-se estáticas, impossibilitadas e ao mesmo tempo  perdidas e conformados diante da situação. As investiduras rumo a essa nova visão, não passam de blá,blá,blá...  e ideologias desvinculados  da realidade.
        Particularmente, pra se inserir dentro dessa nova perspectiva de Ensino-aprendizagem, deveria se iniciar com a redução da carga horária para 30 h semanais, salários dignos e reformulação dos currículos pedagógicos, contemplando em cada conteúdo programático as novas tecnologias, para se formar alunos mais críticos e criativos, e envolvidos com o aprendizado. Obrigatoriedade da formação continuada para os profissionais atuantes e formação superior que contemple essa nova postura mundial, diante das tecnologias atuais. De fato, o professor, que não vivenciou o nascimento dessa nova postura, e que em partes, está desmotivado e sobrecarregado, diante de tantas imposições no dia a dia da profissão; não tem mesmo, vontade e tempo, para se dedicar a esses novos desafios. A maioria dos profissionais, levantam, comem, dormem e sonham com a escola. Para grande parte dos gestores educacionais, o  professor não é humano, não tem família à sustentar e a se dedicar, não sofre, não tem vida particular e muito menos precisam de  lazer. Trabalha o dia inteiro, em salas lotadas, recursos didáticos escassos, contenção de despesas, alunos impacientes, tendo que aprenderem dentro de um panorama educacional, que realmente não é o deles; e ainda assim, depois de um dia inteiro de desgaste psicológico, ainda querem que o professor se adapta às novas tendências. Os resultados de tudo isso, é bem fácil de ser detectado; e só observarmos os inúmeros casos de afastamentos médicos, de colegas com problemas de saúde.
       Em resumo, achei bastante esclarecedora as pesquisas de campo, elaboradas e executadas em Florianópolis. Através delas, podemos observar o distanciamento que há entre o discurso e a prática. Enquanto, não houver um envolvimento em massa, em termos de instituições de ensino, e profissionais da educação e de toda a sociedade; a sala de ensino-aprendizagem que vislumbra essa nova realidade, irá seguir,  ainda capenga; por uns longos anos. 

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